Graças a Resident Evil 9, RE Outbreak ganhou nova vida
A revelação do novo trailer de Resident Evil 9 durante o Summer Game Fest surpreendeu até os fãs mais antigos da franquia. Além de apresentar Grace Ashcroft como protagonista, o vídeo reacendeu o interesse em um título cooperativo que, até então, permanecia escondido nas sombras da própria série: Resident Evil Outbreak.
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Trailer revive nostalgia e movimenta servidores antigos
Sendo assim, o anúncio não apenas empolgou o público com a introdução de novos personagens, como também provocou uma onda de curiosidade em torno das origens de Grace. Afinal, ela é filha de Alyssa Ashcroft, uma das sobreviventes jogáveis de Outbreak, lançado exclusivamente para PlayStation 2 no início dos anos 2000.
Ainda mais curioso é o fato de Outbreak nunca ter sido relançado oficialmente nas plataformas modernas. No entanto, isso não impediu a comunidade de reagir de forma explosiva. Logo após a exibição do trailer, servidores gerenciados por fãs atingiram um recorde histórico de 5.635 jogadores simultâneos — um feito notável para um jogo lançado há mais de duas décadas.

Comunidade mostra força e reacende debates sobre remake
Além disso, esse aumento inesperado nos números reabriu uma discussão antiga: será que a Capcom planeja revisitar Outbreak? A conexão direta entre Grace e Alyssa serviu como gatilho para um interesse renovado no título, reforçando a importância de sua história dentro do universo da franquia.
Ainda assim, jogar Resident Evil Outbreak hoje exige esforço. Quem deseja reviver a experiência cooperativa precisa recorrer a cópias físicas vendidas em sites como o eBay, com valores que variam entre US$ 15 e US$ 55. Contudo, quem optar por uma versão japonesa para acessar os modos online, terá de investir também em um PS2 japonês e um adaptador de rede — além de seguir tutoriais específicos para configurar tudo corretamente.
Dessa forma, mesmo com os desafios técnicos, a paixão dos fãs manteve vivo o legado de um dos jogos mais ousados da franquia. Outbreak, vale lembrar, foi o primeiro título da série a apostar em uma abordagem cooperativa — algo que só se tornaria tendência anos mais tarde.
Capcom pode repetir estratégia de ports anteriores?
Porém, a possibilidade de um remake ainda parece distante. Rumores apontam que a Capcom está focada em revisitar outros títulos, como Resident Evil 5 e Code Veronica. No entanto, o sucesso de ports recentes, como os de Resident Evil 4 para PS5 e PC, abre espaço para sonhar.
Além disso, fãs sugerem que a empresa poderia lançar Resident Evil Requiem, novo capítulo da franquia, em um pacote que inclua Outbreak. Seria uma maneira inteligente de celebrar o passado ao mesmo tempo em que se expande o universo da série. Dessa forma, tanto veteranos quanto novatos poderiam explorar a história de Alyssa Ashcroft sem os obstáculos técnicos do passado.
Conexões inesperadas fortalecem o hype de RE9
Ainda mais relevante é o impacto narrativo dessa ligação entre mãe e filha. A Capcom, ao resgatar uma personagem secundária de um spin-off obscuro, não apenas demonstra carinho por seu legado, como também aumenta o valor emocional de Resident Evil 9. Afinal, os jogadores mais atentos agora têm motivos de sobra para revisitar Raccoon City com outros olhos.
Sendo assim, o novo trailer fez muito mais do que apresentar uma protagonista inédita. Ele reacendeu uma chama que parecia extinta, impulsionando milhares de jogadores a redescobrir um capítulo esquecido da saga — tudo isso enquanto se prepara o terreno para uma das entradas mais aguardadas da franquia.
Fonte: TheGamer
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