Descubra o que Neil Druckmann acha da atitude de Joel em The Last of Us
Desde o lançamento de The Last of Us em 2013, uma das maiores discussões entre os fãs tem sido sobre a decisão de Joel no final do jogo. Ao resgatar Ellie do hospital dos Fireflies, ele alterou o rumo de sua história e do mundo ao seu redor. Agora, às vésperas da segunda temporada da série da HBO, Neil Druckmann, criador do jogo, finalmente deu sua opinião sobre essa polêmica escolha.
<<CLIQUE AQUI PARA ENTRAR EM NOSSOS GRUPOS NO WHATSAPP E RECEBA NOTÍCIAS NA PALMA DA SUA MÃO>>
Uma escolha moralmente ambígua
Sendo assim, antes de analisarmos a resposta de Druckmann, é importante lembrar o contexto do momento. Ellie era considerada a chave para uma possível cura do fungo Cordyceps, que devastou a humanidade. Os Fireflies acreditavam que poderiam criar uma vacina utilizando o material genético dela, mas isso teria um custo fatal: Ellie precisaria morrer na cirurgia.
No entanto, Joel não aceitou essa realidade. Ao descobrir que Ellie não havia sido informada sobre o risco e que os Fireflies estavam dispostos a sacrificá-la sem hesitação, ele decidiu agir. Sua ação foi brutal e definitiva: eliminou os Fireflies do hospital e levou Ellie embora, garantindo que ela tivesse a chance de viver.
O veredito de Neil Druckmann
Anos depois, Neil Druckmann finalmente se pronunciou sobre o tema. Em uma entrevista recente, ele declarou que acredita que Joel estava certo. Dessa forma, fica claro que o criador do jogo compartilha do sentimento de proteção que motivou Joel a agir da maneira que agiu. Segundo ele, se estivesse na posição do protagonista, faria o mesmo para salvar sua própria filha.
A declaração de Druckmann dá um peso significativo ao debate. Afinal, ele é a mente por trás do universo de The Last of Us, e seu posicionamento pode reforçar a ideia de que Joel não é um vilão, mas um pai que tomou uma decisão movida pelo amor.
O dilema moral de The Last of Us continua
Ainda assim, a declaração de Druckmann não encerrará a discussão. A escolha de Joel é um dos maiores conflitos morais da história dos videogames. Ele não apenas colocou os sentimentos pessoais acima do destino da humanidade, mas também mentiu para Ellie sobre o que aconteceu.
Ainda mais, a decisão de Joel não foi livre de consequências. Os eventos de The Last of Us Part II demonstram que sua escolha teve repercussões devastadoras. Ellie, ao descobrir a verdade, sentiu-se traída. Sua jornada na sequência é marcada pelo peso dessa descoberta e pelo ciclo de vingança que se segue.
Craig Mazin e a complexidade da escolha
Craig Mazin, produtor da série da HBO, também compartilhou sua visão sobre a situação. Ele afirmou que, se estivesse na posição de Joel, provavelmente faria o mesmo. No entanto, ele gostaria de pensar que tomaria uma decisão diferente.
Dessa forma, Mazin reforça a ideia de que não há uma resposta definitiva para essa questão. A beleza do final de The Last of Us reside justamente nessa ambiguidade moral, que obriga os jogadores a refletirem sobre o que teriam feito no lugar de Joel.
O peso das escolhas em The Last of Us
A discussão sobre o que é certo ou errado nunca terá um consenso, e talvez seja esse o maior trunfo da franquia. O impacto emocional de The Last of Us é ampliado por essas escolhas difíceis, e a declaração de Druckmann apenas reforça que a história foi escrita para provocar questionamentos.
Em última análise, a resposta para essa pergunta sempre será subjetiva. Não importa se Neil Druckmann acredita que Joel estava certo, pois cada jogador tem sua própria perspectiva. E essa é a verdadeira força de The Last of Us: não oferecer respostas fáceis, mas sim um dilema que continuará sendo debatido por muitos anos.
Fonte: InsiderGaming
Acompanhe todas as informações do mundo dos games aqui no Game Notícias.
