Autoridades japonesas não estão satisfeitas com Assassin’s Creed Shadows
A Ubisoft se encontra mais uma vez no centro de uma controvérsia envolvendo Assassin’s Creed Shadows. Desta vez, autoridades do Japão estão questionando a presença de um santuário real dentro do jogo, levantando debates sobre representatividade e respeito cultural.
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O problema com o Santuário Itate Hyozu
Sendo assim, a polêmica surgiu após a divulgação de um vídeo onde um jogador destrói elementos internos de um santuário no jogo. O local em questão é baseado no Santuário Itate Hyozu, localizado na Prefeitura de Hyogo, Japão. As autoridades locais afirmam que não foram consultadas sobre sua inclusão no game e que, caso tivessem sido contatadas, teriam recusado a participação.
Além disso, o Santuário expressou sua insatisfação e garantiu que está “tomando as medidas apropriadas” para lidar com a situação. No entanto, um boato de que a Associação Japonesa de Santuários Xintoístas também estaria envolvida foi desmentido.
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Assassin’s Creed e religião: uma relação antiga
Dessa forma, é interessante notar que Assassin’s Creed já utilizou elementos religiosos e locais sagrados em diversas ocasiões ao longo da franquia. Em Assassin’s Creed 2, por exemplo, Ezio enfrentava diretamente o Papa dentro do Vaticano. Em Unity, um dos assassinatos ocorre dentro de um confessionário, e em Valhalla era possível invadir e saquear igrejas.
Ainda mais, Mirage também permitia aos jogadores escalarem mesquitas. Apesar disso, nunca houve uma resposta tão forte vinda das autoridades de outros países, o que levanta questionamentos sobre a reação atual no Japão.
Outra polêmica sobre Shadows
No entanto, essa não é a primeira vez que o jogo é alvo de críticas antes mesmo do lançamento. Muitos fãs mais conservadores criticaram a presença de Yasuke, um samurai negro histórico, alegando que sua inclusão não é realista. No entanto, registros históricos confirmam a existência de Yasuke durante o período Sengoku, tornando a polêmica infundada.
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Assim, Assassin’s Creed Shadows continua gerando discussões acaloradas, seja por questões culturais, religiosas ou pela escolha de seus protagonistas. Resta saber como a Ubisoft irá lidar com essas críticas e se isso impactará o lançamento do jogo.
Fonte: Gamesradar
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