Filme de Minecraft possui duas cenas pós-créditos
A aguardada adaptação cinematográfica de Minecraft finalmente chegou aos cinemas, trazendo uma proposta ousada: traduzir o universo cúbico mais famoso dos games para as telonas com uma história original, personagens inéditos e uma boa dose de humor, ação e fantasia. No entanto, o que realmente pegou muitos fãs de surpresa foi o fato de o longa incluir não apenas uma, mas duas cenas extras após o término do filme — uma durante os créditos e outra ao final deles.
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Sendo assim, se você é daqueles que costuma sair correndo da sala de cinema assim que a tela escurece, talvez queira repensar essa atitude na sua próxima sessão. Ambas as cenas bônus não apenas acrescentam camadas à história apresentada, como também indicam rumos futuros para a franquia nos cinemas.
Além disso, para os fãs mais atentos, essas cenas trazem referências que podem passar despercebidas por quem não conhece o universo de Minecraft a fundo. Dessa forma, se você quer entender o que exatamente acontece depois que o filme “acaba”, preparamos um resumo detalhado — com interpretações e especulações — sobre os dois momentos pós-créditos.
Uma história de amor inesperada
A primeira cena extra, posicionada estrategicamente no meio dos créditos, retorna a um núcleo cômico do filme que acabou conquistando o público ao longo da trama principal: a relação entre a vice-diretora Marlene e um aldeão chamado Nitwit. Durante o longa, esse relacionamento surgiu como uma subtrama absurda e hilária, gerando algumas das situações mais improváveis do universo de Minecraft.
No entanto, essa primeira cena vai além da piada e transforma o relacionamento em algo mais profundo. Nitwit, que inicialmente só conseguia se comunicar por meio de grunhidos típicos dos villagers do jogo, surpreende Marlene — e o público — ao revelar que aprendeu a falar a linguagem dos humanos. Com isso, ele consegue expressar seus sentimentos com clareza e até mesmo fazer um pedido de casamento.

Ainda mais surpreendente é o fato de que Marlene, por sua vez, também revela que passou a compreender a linguagem dos villagers. Assim, o casal encontra um elo de comunicação genuíno, provando que até no mundo pixelado do Minecraft o amor pode transcender qualquer barreira — até mesmo as linguísticas.
Essa cena, além de engraçada, serve como um lembrete de que o filme não tem medo de misturar elementos absurdos com momentos sinceros de emoção. E claro, deixa no ar a possibilidade de que essa dupla possa retornar em uma possível sequência, talvez em uma nova aventura tão inusitada quanto a primeira.
Steve encontra Alex: uma porta aberta para o futuro
Já a segunda cena extra, exibida após todos os créditos finais, é talvez a mais impactante — especialmente para quem acompanha o universo do jogo há anos. Ela traz de volta o personagem Steve, que foi uma das figuras centrais da jornada dos protagonistas no filme. Ao retornar para sua antiga casa, aparentemente apenas para recolher alguns itens esquecidos, Steve se depara com uma visitante misteriosa.
É então que conhecemos Alex, uma personagem que os jogadores de Minecraft reconhecem imediatamente como a skin feminina padrão do jogo desde 2014. A sua presença é revelada de forma sutil, com a câmera evitando mostrar seu rosto, mas deixando claro quem ela é. A introdução de Alex nesse momento final é significativa e abre espaço para muitas possibilidades.

Sendo assim, é impossível não especular: será que Alex será a nova protagonista em uma continuação? Ou talvez ela compartilhe o protagonismo com Steve? De qualquer forma, o simples fato de incluí-la no final do filme já sinaliza a intenção dos criadores de expandir o universo cinematográfico de Minecraft, adicionando novos personagens e, possivelmente, novas histórias.
Uma aposta no universo expandido
Dessa forma, fica claro que o estúdio por trás do filme está de olho em um modelo de franquia mais amplo — algo semelhante ao que foi feito com os filmes do Sonic, que começaram com um foco simples e foram crescendo até incluir diversos personagens e histórias derivadas.
No caso de Minecraft, o potencial é gigantesco. O jogo em si é conhecido por sua liberdade criativa e falta de uma narrativa fixa, o que dá margem para uma infinidade de histórias originais nas telonas. A introdução de Alex ao final do longa parece ser o primeiro passo nesse caminho.
Além disso, os próprios protagonistas do filme — Henry, Natalie, Garrett e Dawn — mostraram que há espaço para explorar diferentes tipos de personagens dentro desse universo. Eles começam como desajustados do mundo real e acabam enfrentando criaturas bizarras, armadilhas e desafios únicos do mundo dos blocos, com a ajuda de Steve. E agora, com a presença de Alex, esse grupo pode crescer ainda mais em uma futura sequência.
Humor, ação e emoção em um mundo de blocos
O longa-metragem surpreende por conseguir equilibrar ação e comédia em um cenário visualmente fiel ao jogo. A estética cúbica foi respeitada com zelo, o que deve agradar os fãs mais puristas. No entanto, é a leveza com que a trama é conduzida — mesmo com temas como superação, amizade e pertencimento — que realmente se destaca.
Ainda mais interessante é ver como os elementos clássicos do jogo foram adaptados para o cinema. A lógica dos blocos, os mobs hostis, as ferramentas e as regras do mundo de Minecraft estão todas presentes, mas reimaginadas dentro de uma narrativa cinematográfica. Isso facilita o acesso de quem nunca jogou, ao mesmo tempo que entrega fanservice para quem conhece cada detalhe desse universo.

O que esperar de uma possível continuação?
Embora o filme não tenha feito anúncios oficiais sobre uma sequência, tudo aponta para que ela aconteça. A segunda cena pós-créditos foi construída claramente como um teaser, uma provocação direta para os fãs saírem do cinema imaginando o que virá a seguir.
Assim, algumas perguntas ficam no ar:
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Alex será uma nova protagonista ou coadjuvante?
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Haverá mais personagens clássicos do jogo sendo adaptados?
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Nitwit e Marlene terão um papel maior em um possível segundo filme?
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Veremos uma expansão para além do Overworld, como o Nether ou The End?
Essas possibilidades animam tanto os fãs mais jovens quanto os veteranos que acompanham Minecraft desde os primeiros anos. Afinal, o universo do jogo é praticamente infinito — e isso se traduz perfeitamente para as telonas, se for bem aproveitado.
Vale a pena ficar até o fim?
A resposta é um sonoro sim. As duas cenas extras não são apenas enfeites ou piadas jogadas no final. Cada uma, à sua maneira, contribui para o desenvolvimento da narrativa e deixa pistas importantes sobre o que pode vir a seguir. Portanto, se você ainda não assistiu ao filme ou saiu antes dos créditos acabarem, vale a pena conferir novamente e ficar até a última cena.
O filme de Minecraft surpreende ao ir além de uma simples adaptação de jogo. Com personagens carismáticos, um visual fiel ao game e uma história recheada de humor e aventura, ele cumpre o que promete — e ainda entrega duas cenas pós-créditos que podem mudar os rumos do universo cinematográfico da franquia.
Sendo assim, a aparição de Alex e a inusitada proposta de casamento entre Marlene e Nitwit não apenas arrancam sorrisos, como também estabelecem as bases para um universo muito maior. O futuro de Minecraft nos cinemas parece promissor — e se depender do entusiasmo dos fãs, essa história está apenas começando.
Fonte: Voxel
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