Não veremos “Minecraft 2” tão cedo
Markus “Notch” Persson, o controverso criador de Minecraft, voltou aos holofotes recentemente ao falar sobre um possível sucessor espiritual de seu icônico jogo de blocos. No entanto, a empolgação durou pouco, já que ele desistiu do projeto apenas alguns dias após mencioná-lo. Vamos entender o que aconteceu e o que motivou essa decisão.
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Uma promessa inesperada
Notch reacendeu a curiosidade dos fãs ao declarar em suas redes sociais que estava considerando criar um novo jogo inspirado diretamente em Minecraft. Segundo ele, a ideia surgiu de uma vontade de voltar a desenvolver algo grandioso e de um possível interesse da comunidade por um projeto que remetesse ao fenômeno de construção.
Sendo assim, ele propôs uma enquete para decidir entre dois caminhos: um jogo similar ao clássico Minecraft ou um roguelike de exploração em primeira pessoa. Como esperado, a ideia de um sucessor espiritual do sandbox mais famoso do mundo ganhou a votação.
No entanto, apenas dias depois, Notch voltou atrás em suas declarações. Em uma postagem que surpreendeu os fãs, ele confirmou que não seguiria adiante com o tal “Minecraft 2”. Ele justificou a decisão dizendo que projetos desse tipo muitas vezes não atingem as expectativas e acabam sendo apenas “um tipo de nostalgia triste”.
Além disso, ele enfatizou que, após conversar com sua equipe, ficou mais entusiasmado com a criação de um roguelike tradicional, um gênero que, segundo ele, oferece mais possibilidades criativas e diversão genuína.
Um legado que ficou para trás
Ainda mais curioso é que Notch não lança um jogo desde que vendeu a Mojang e os direitos de Minecraft para a Microsoft em 2014, por impressionantes US$ 2,5 bilhões. Desde então, ele se mantém distante do desenvolvimento ativo, ocasionalmente discutindo ideias para novos projetos, mas sem concretizá-las.
Dessa forma, o anúncio e o cancelamento do sucessor espiritual de Minecraft refletem tanto a dificuldade de criar algo à altura de um fenômeno cultural quanto as dúvidas de Notch sobre revisitar seu próprio legado.
Apesar da frustração de parte da comunidade, Notch foi claro ao afirmar que, caso haja um Minecraft 2, ele não será o responsável. “Pergunte à Microsoft”, respondeu ele a um seguidor.
No entanto, sua decisão levanta uma questão interessante: será que o público realmente quer mais do mesmo, ou novos caminhos criativos são a melhor solução? Resta agora acompanhar os próximos passos de Notch e, quem sabe, descobrir como será o tal roguelike que ele decidiu abraçar.
E você, gostaria de ver um sucessor espiritual de Minecraft ou acha que Notch está certo em evitar projetos nostálgicos? Compartilhe sua opinião!
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