The Last of Us Multiplayer parecia divertido, disse o CEO
A tentativa da PlayStation de expandir sua linha de jogos de serviço ao vivo teve um caminho turbulento nos últimos anos. Com a maioria dos projetos sendo cancelados, a estratégia da empresa passou por uma reformulação. Entre os jogos que não chegaram ao mercado, um dos mais impactantes foi The Last of Us Online, também conhecido como Factions pela comunidade. No entanto, segundo Shuhei Yoshida, ex-presidente da PlayStation Studios, o jogo era incrível.
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O cancelamento de um potencial sucesso
Sendo assim, o cancelamento de The Last of Us Online gerou grande frustração entre os fãs da franquia. O jogo estava em desenvolvimento pela Naughty Dog e prometia expandir o universo de The Last of Us com uma experiência multiplayer robusta. No entanto, a equipe percebeu que o desafio de manter um jogo de serviço ao vivo seria muito maior do que imaginavam. A chegada da Bungie ao ecossistema PlayStation trouxe uma análise mais crítica dos projetos em andamento, resultando no arquivamento de Factions.

“Oops, não podemos fazer isso!”
De acordo com Yoshida, a própria Naughty Dog estava animada com a ideia de um multiplayer baseado em The Last of Us. No entanto, ao se aprofundarem no conceito e receberem conselhos da Bungie, os desenvolvedores perceberam que o escopo do projeto era muito mais complexo do que inicialmente previsto. “Oops, não podemos fazer isso!”, resumiu Yoshida ao descrever a reviravolta dentro do estúdio. Dessa forma, a Naughty Dog decidiu priorizar jogos single-player, como o recentemente anunciado Intergalactic: The Heretic Prophet.
O papel da PlayStation na decisão
Ainda mais, um ponto interessante revelado por Yoshida é que os estúdios PlayStation não foram forçados a criar jogos de serviço ao vivo. Segundo ele, a direção dos projetos parte dos próprios desenvolvedores, que buscam alinhar suas ideias às tendências do mercado. “Não foi uma ordem de cima para baixo”, afirmou. Ou seja, a decisão de investir nesse modelo de jogo partiu dos estúdios, mas a viabilidade de cada projeto passou por uma avaliação rigorosa.
O futuro dos jogos de serviço ao vivo na PlayStation
No entanto, apesar dos cortes em sua linha de jogos multiplayer, a PlayStation ainda tem algumas apostas nesse setor. Marathon, da Bungie, Fairgame$, do Haven Studio, e um projeto de serviço ao vivo baseado no universo Horizon estão em desenvolvimento. Ainda assim, até o momento, nenhum desses jogos recebeu uma data de lançamento oficial.

Dessa forma, é possível que a PlayStation adote uma abordagem mais cautelosa em relação aos jogos de serviço ao vivo. Com a crescente demanda por experiências single-player imersivas, os próximos passos da empresa nesse segmento serão decisivos para o futuro da marca.
O cancelamento de The Last of Us Online pode ter sido uma decepção para os fãs, mas a revelação de Yoshida mostra que a decisão foi baseada em uma avaliação realista dos desafios envolvidos. Ainda que a PlayStation não tenha abandonado os jogos de serviço ao vivo, é evidente que sua estratégia agora prioriza qualidade e viabilidade a longo prazo. Enquanto isso, os jogadores seguem aguardando novidades sobre o futuro da franquia The Last of Us.
Fonte: InsiderGaming
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