Terceira temporada terá elemento que muitos fãs de The Last of Us podem não gostar
A HBO finalmente confirmou o que muitos fãs já suspeitavam: a terceira temporada de The Last of Us será centrada na perspectiva de Abby. Dessa forma, a série seguirá o mesmo caminho narrativo adotado na segunda metade do jogo The Last of Us Part II, lançado em 2020. A notícia já está dividindo opiniões, mas promete trazer uma abordagem ousada e emocionalmente intensa.
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Abby no centro da narrativa
Enquanto a segunda temporada teve foco quase total em Ellie e sua jornada por vingança, a terceira mudará completamente de direção. Agora, será a vez de Kaitlyn Dever assumir o protagonismo ao interpretar Abby — personagem que, apesar de polêmica, carrega uma das histórias mais complexas e humanas do universo criado por Neil Druckmann.
Sendo assim, os episódios futuros devem explorar não apenas os desafios físicos enfrentados pela personagem, mas também sua luta interna, seu trauma e, principalmente, seu desejo de redenção. Ainda mais, os roteiristas terão liberdade criativa para aprofundar aspectos que o jogo só tocou superficialmente, enriquecendo o arco dramático com mais nuances.

A estrutura ousada que virou marca registrada
Desde a primeira temporada, The Last of Us surpreendeu por não seguir fórmulas tradicionais de adaptação. A HBO, ao lado dos produtores, não apenas respeitou o material original, como também teve coragem de arriscar com decisões narrativas que dividiram o público. No entanto, essas escolhas foram fundamentais para que a série se destacasse entre tantas outras adaptações de jogos.
Dessa forma, a terceira temporada se apresenta como mais um passo corajoso nesse caminho. Ainda que Abby tenha sido extremamente controversa entre os jogadores, seu ponto de vista oferece um contraponto necessário à história de Ellie. Além disso, mostrar os eventos pelos olhos da suposta “antagonista” é uma forma eficaz de humanizar conflitos e desconstruir maniqueísmos.
A aposta em Kaitlyn Dever
Com a escalação de Kaitlyn Dever como Abby, a HBO reafirma seu compromisso em trazer atuações de peso para dar vida a personagens tão densos. A atriz, conhecida por seu talento em papéis dramáticos, terá o desafio de conquistar o público que ainda torce o nariz para a personagem. Ainda assim, sua presença promete dar uma nova camada emocional à história.
Além disso, a atuação de Dever pode ser o elemento-chave para transformar a percepção do público sobre Abby. A HBO acredita que, ao oferecer contexto e profundidade, a personagem terá mais chances de ser compreendida — ou ao menos respeitada — por quem antes a via apenas como vilã.

Expectativas e controvérsias
Embora a decisão de focar em Abby já estivesse implícita, a confirmação oficial reacendeu debates intensos nas redes sociais. Afinal, a segunda temporada foi marcada por fortes reações da audiência, incluindo uma queda expressiva na audiência do episódio final. Ainda assim, os produtores parecem confiantes de que a nova abordagem é o caminho certo.
Sendo assim, é provável que a terceira temporada mantenha o mesmo equilíbrio entre fidelidade ao jogo e liberdade criativa. Isso pode significar cenas inéditas, mudanças no ritmo e até novas revelações que expandam ainda mais o universo da série.
Uma escolha que divide, mas que fortalece
Por mais que a mudança de perspectiva incomode parte dos fãs, ela representa um amadurecimento narrativo importante. Ao colocar Abby como protagonista, a HBO convida o público a sair da zona de conforto e a enxergar a história por outro ângulo. Dessa forma, a série se destaca por não tratar seus personagens como heróis ou vilões absolutos, mas sim como pessoas imperfeitas em um mundo brutal.
Além disso, essa escolha fortalece o debate sobre empatia, vingança e perdão — temas centrais em The Last of Us Part II. Ainda mais, abre espaço para discussões mais profundas sobre moralidade em tempos de colapso social.
Fonte: InsiderGaming
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